Parceiros





Aqui estão listados os grupos brasileiros que estão ligados ao Portal, onde pelo menos um de seus membros alimenta este espaço com material (artigos, noticias...), para ter seu grupo listado aqui entre em contato com o administrador ou pelo e-mail portaldruidismo@gmail.com.

Região Sul



Contato: (51) 84071407 - walonom@gmail.com
Walonom é uma Ordem religiosa que trabalha com a antiga espiritualidade Celta. Foi fundada em agosto de 2001 por Jéferson Matthes e Leonir Holz com a finalidade de reunir pessoas que buscassem contato com esta religião e trocarem experiências.

Ordem Walonom hoje tem como objetivo agregar pessoas e grupos, criando e mantendo Bosques e Clareiras pelo Brasil, difundindo a espiritualidade céltica através de um treinamento presencial ou à distância.

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Contato: finenadairbre@gmail.com
Nemeton Fine na Dairbre foi idealizado em meados de 2006, mas só em 2012 começou a abrir suas portas a novos membros. Este se constitui como um grupo Reconstrucionista Gaélico que possui duas ramificações paralelas que se interconectam: o Comairle (Conselho) e o Bráthair(Irmandade).  A primeira delas é o Comairle Fine na Dairbre, um grupo de estudos cujo objetivo consiste em desenvolver uma base sólida de conhecimento e referência teórica voltada aos aspectos ligados à cultura, sociedade, mitologia e religião Celta Irlandesa e, a partir desta, desenvolver uma prática consistente e o mais próxima da original possível, tanto a nível ritual quanto mental e espiritual, a partir do entendimento de como estes povos e seus sacerdotes pensavam e da reconstrução de seu padrão ideal de conduta e visão de mundo.
Estamos cientes, entretanto, de que uma reconstrução fiel a pensamentos e práticas de uma sociedade extinta a cerca de 2.000 anos, cuja lacuna de saber é irreparável devido, principalmente, a falta de documentos e mitos escritos na visão nativa, sem a interferência conhecida e atestada daqueles que reproduziram partes de sua cultura ou deixaram comentários a seu respeito, seria impossível e mesmo impraticável nos nossos tempos. Portanto, visamos, também, adaptar este conhecimento de forma a serem adequados legal e ideologicamente às questões atuais, acomodando aquilo que não se enquadra a uma conduta aceitável do ponto de vista moderno e fazendo uma releitura de pontos que diferem entre nossos tempos.
A segunda é o Bráthair Fine na Dairbre, que é o grupo ritual, focado no aperfeiçoamento espiritual e observância dos Festivais anuais e demais ritos compreendidos nas práticas religiosas do grupo, também tendo a intenção de auxiliar no desenvolvimento de seus indivíduos e compartilhar experiências, inspirações e técnicas entre seus membros.
Em ambos os casos adotamos um sistema clânico de organização, cujo objetivo é partilhar conhecimento e buscar o crescimento integral do grupo dentro dos parâmetros Reconstrucionistas a que nos propomos. Não possuímos e não desejamos possuir, portanto, uma hierarquia de saber, sendo que é desejado e incentivado que todos construam suas próprias linhas de argumentação, respaldadas por evidências coerentes, e, com isso, possam contribuir para o crescimento da Túathproporcionando novas linhas de raciocínio ou ajudando a consolidar as já abordadas.

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Região Sudeste


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No Imbolc de 2010, sob as bênçãos de Brigit - protetora dos nascimentos e mantenedora da chama do lar - nasceu o grupo druídico Caer Tabebuya.

O Caer Tabebuya segue com um trabalho que se iniciou há 10 anos, agora com uma abordagem mais profunda, focada em honrar e entrar em contato inspirado com nossos deuses e deusas, por meio de estudos do ogham e de práticas ritualísticas fortemente inspiradas nas tradições pagãs dos antigos celtas, como também nas tradições pagãs de nossa terra natal, o Brasil. Acreditamos que, como o druidismo tem um forte vínculo com a terra, não podemos deixar de lado a inspiração do local onde vivemos. Com esse trabalho, buscamos melhorar nossas vidas e a vida da comunidade ao nosso redor.

Luz e Sombra, Rede Druídica, Nemeton Tabebuya, Caer Piratininga... Esses são muitos dos nomes que o grupo teve ao longo desses anos todos. É nossa ancestralidade, nossa família. Cada nome representa uma fase, um lindo ciclo vivido, preenchido com aprendizados, ensinamentos e amizades de alma - indissolúveis. Alguns membros estão nessa jornada desde o início, outros entraram ao longo da estrada, outros buscaram seus próprios caminhos. Mas cada um deles faz parte do espírito que hoje move o grupo. Cada um desses nomes é parte do Caer Tabebuya. E o Caer Tabebuya agora se inspira nesse passado de tanto aprendizado e tantas experiências - boas e ruins - para continuar a trilhar o caminho do druidismo com força, respeito e honra.

Sob a inspiração do ipê, sob o manto de Brigit, vemos o druidismo como uma religião e a praticamos com um enfoque reconstrucionista, isto é, nos orientamos por textos históricos, pesquisas arqueológicas e pela mitologia registrada, e praticamos adaptando para os dias de hoje o que foi a religião celta do período pré-cristão. Não somos vinculados a nenhuma ordem moderna.

A todos, bênçãos de inspiração!




Grupo Caer Siddi - São Paulo


O Caer Siddi nasceu durante o Festival de Imbolc de 2011 e, pela afinidade às Deusas irlandesas, fomos abençoados com a inspiração sagrada de Brighid e a proteção guerreira de Morrighan. O grupo surgiu da necessidade de aprofundarmos nossos estudos a partir de 2006, com o site Templo de Avalon - Paganismo, lenda e mitos, inicialmente, sob o manto de Arianrhod da tradição galesa.

O Caer Siddi - que em galês significa Fortaleza das Fadas - é um grupo de estudos e vivências voltado somente ao Druidismo, com bases reconstrucionistas. Alguns integrantes do grupo se reúnem conosco na cidade de Itapetininga, em São Paulo, em sintonia com participantes de outras cidades, para celebrarmos os equinócios, solstícios e os quatro festivais celtas: Samhain, Imbolc, Beltane e Lughnasadh.

Apesar de não estarmos afiliados a nenhuma ordem druídica, buscamos estudar e vivenciar o Druidismo, nos dias atuais, sorvendo da fonte daqueles que caminharam antes de nós por esta senda, em conformidade com a nossa terra e em sintonia aos Três Reinos Celtas. Firmando assim, um comprometimento pessoal com os Deuses, ancestrais e espíritos da natureza.

Bênçãos plenas do Céu, da Terra e do Mar!

Rowena Arnehoy Seneween


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Região Norte





Grupo de estudos e vivências de cultura Celta e Druidismo, com foco no Reconstrucionismo Celta. Criado em 04/05/2011, por Mayra Faro, Ana Olliveira e Carlos Lino, em Belém-Pará-Brasil.
Nosso objetivo com este blog é manter um canal de comunicação com outros grupos druídicos e pessoas interessadas no druidismo e cultura celta, além de divulgar nossas atividades, textos e pensamentos relacionados a espiritualidade celta.

Nemeton é uma palavra céltica e quer dizer bosque sagrado ou espaço sagrado, referindo-se aos locais, geralmente, em meio à natureza como bosques, clareiras, fontes, onde os druidas e druidesas (sábios das sociedades celtas) se reuniam para aprendizados, reflexões e ritos, ou mesmo as redondezas de um santuário ou igreja, durante a época medieval eram consideradas um nemed (do gaélico, "sagrado"). Escritores greco-romanos que entraram em contato com a cultura celta registraram que os cultos às divindades celtas e rituais eram realizados comumente em lugares na natureza, como florestas, rios, colinas. A natureza para os celtas é sagrada, pois é repleta de vida, animal, vegetal e mineral.

Samaúma (Ceiba pentandra) é uma árvore nativa da Amazônia, cuja copa se estende acima do nível das demais árvores. Sua altura pode chegar de 40 a 70 metros. Considerada sagrada por diversos povos indígenas, a “Mãe das Árvores”, como é conhecida a Samaúma possui várias propriedades místicas e terapêuticas. Na crença de algumas tribos amazônicas, da água retida em seu tronco formou-se o rio Solimões. Em outras, acredita-se que ela liga o mundo do céu e da terra, sendo portanto uma “árvore do mundo”, ou axis mundi (eixo do mundo). Os pajés da etnia Ticuna a evocam, pedindo força de comando e cura. A seiva da Samaúma é usada contra conjuntivite, e a decocção da casca é diurética. No oitavo mês de gravidez, as mulheres a ingerem para garantir um parto tranquilo, com bastante líquido. Suas raízes, as Sapopemas, emitem um som característico que ecoa na floresta quando são batidas com algum objeto (como um pau por exemplo), dessa forma as pessoas na mata estabelecem uma forma de comunicação, seja para pedir ajuda, informar algum perigo ou indicar onde há água. Suas sementes, Kapok, surgem geralmente no mês de outubro (quando começa a época chuvosa na Amazônia), e são revestidas por um material parecido com algodão. Ao desprender-se dos galhos, as sementes são levadas pelo vento, levando a possibilidade do nascer de uma nova samaúma...

Com isso, os membros do Nemeton Samaúma buscam reverenciar a ancestralidade de alma (a Cultura Celta) e a ancestralidade da terra (Cultura Amazônica).